Professor da Ufal registra injúria racial na PF após ser chamado de “vagabundo” em grupo de estudantes de saúde.

O renomado professor Tiago Zurk, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), teve que lidar com uma situação lamentável nesta quarta-feira (26). Ele foi até a sede da Polícia Federal (PF) para denunciar um caso de injúria racial, cometido por alguns estudantes da área da saúde da instituição, que fizeram ofensas racistas em um grupo do Whatsapp.

Zurk, que é especialista em Políticas Públicas Educacionais, Gestão e Avaliação Educacional, compartilhou em seu perfil no Instagram as mensagens que recebeu, evidenciando os xingamentos e frases de teor racista que foram direcionados a ele.

Ao terem acesso ao link institucional do SIGAA do perfil profissional do professor, os estudantes tentaram intimidá-lo, chamando-o de “vagabundo” e fazendo comentários desrespeitosos sobre sua imagem. Diante dessa situação constrangedora, Zurk decidiu procurar a PF para formalizar a denúncia, contando com o apoio da ex-reitora Valéria Correia.

Em suas redes sociais, Zurk desabafou sobre o ocorrido, relatando a dor de ser alvo de discriminação racial e reforçando a importância do apoio recebido de colegas e amigos. Ele ressaltou que, mesmo diante dos desafios causados por atos preconceituosos, é essencial lembrar de sua identidade e capacidade profissional.

As imagens compartilhadas pelo professor nas redes sociais ilustram a gravidade do episódio e reforçam a necessidade de que medidas sejam tomadas para combater atitudes racistas e discriminatórias na sociedade. Zurk agradeceu o suporte recebido e destacou que a luta contra o preconceito é uma responsabilidade coletiva.

Portanto, é fundamental que casos como esse sejam denunciados e combatidos, a fim de promover um ambiente acadêmico e social mais inclusivo e respeitoso para todos. A solidariedade e a união da comunidade acadêmica são fundamentais para enfrentar e superar situações de discriminação e intolerância.

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