BRASIL – Taxa de desocupação atinge menor patamar desde 2014, segundo dados do IBGE, com recorde na população ocupada e na massa salarial.

A taxa de desocupação no Brasil no trimestre encerrado em maio atingiu o menor patamar desde 2014, alcançando apenas 7,1%. Esse índice representou uma queda significativa em relação ao trimestre anterior, que estava em 7,8%, e também em comparação com o mesmo período de 2023, quando a taxa era de 8,3%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que a população desocupada, ou seja, aquelas pessoas com 14 anos ou mais que não possuem trabalho e estão em busca de emprego, somou 7,8 milhões em maio. Esse número representa uma redução de 751 mil pessoas em comparação com o trimestre anterior e de 1,2 milhão em relação ao mesmo período de 2023.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que monitora todas as formas de ocupação, revelou que a população ocupada alcançou um recorde de 101,3 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,1 milhão superior ao trimestre encerrado em fevereiro e 2,9 milhões acima do mesmo período de 2023.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o crescimento da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como no informal. O número de empregados com carteira assinada foi recorde, alcançando 38,3 milhões, enquanto os empregados sem carteira também registraram um aumento, atingindo 13,7 milhões.

Além disso, a pesquisa apontou um recorde na massa salarial, que atingiu R$ 317,9 bilhões, e um aumento no número de trabalhadores informais, chegando a 39,1 milhões, representando 38,6% da população ocupada. Também houve um recorde no número de trabalhadores contribuindo para a previdência social, totalizando 66,171 milhões.

Esses dados revelam um cenário positivo quanto à ocupação e renda dos brasileiros, indicando um crescimento contínuo no mercado de trabalho e na contribuição para a previdência.

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