O Arquivo Nacional, em parceria com o Arquivo Público do Rio Grande do Sul (Apers) e outras instituições de guarda de acervos, programou reuniões ao longo da semana para discutir estratégias de preservação e recuperação dos documentos afetados pelas chuvas que assolaram o estado durante o mês de maio. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul também receberá a visita da equipe técnica.
De acordo com o Arquivo Nacional, 19 órgãos do estado já receberam orientações sobre as melhores práticas para preservação de documentos danificados. Em casos mais graves, documentos sem possibilidade de recuperação devem seguir as recomendações da instituição para a eliminação, que é condicionada à autorização do Arquivo Nacional em órgãos ligados à administração pública federal.
Durante a visita, os técnicos do Arquivo Nacional realizaram testes e simulações para desenvolver estratégias mais eficazes no resgate de acervos afetados pelas enchentes. A ideia é encontrar soluções que garantam a preservação dos documentos, especialmente aqueles considerados de guarda permanente, como documentos históricos e funcionais que não possuem cópias digitalizadas.
Uma das recomendações dadas aos órgãos afetados é a tomada de decisões estratégicas, como priorizar os documentos que serão resgatados e adotar medidas como o congelamento do acervo em casos de grande volume de documentos afetados. A preservação e tratamento graduais desses documentos visam evitar danos causados por microrganismos e garantir a recuperação de parte importante da memória histórica do estado.
Com a expertise do Arquivo Nacional e o apoio das instituições parceiras, espera-se que o trabalho de preservação e recuperação dos acervos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul seja feito de forma eficiente e cuidadosa, assegurando a proteção da história e da cultura local.