Além disso, as projeções para os próximos anos também sofreram alterações, com a expectativa de inflação subindo para 3,87% em 2025, 3,6% em 2026 e 3,5% em 2027. Apesar de a estimativa para 2024 estar acima da meta de inflação, ainda está dentro da tolerância estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua de inflação, o que dispensará a definição anual da meta pelo CMN. Na última reunião, o centro da meta contínua foi fixado em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Banco Central utiliza-a como instrumento para alcançar a meta de inflação. Após um ciclo de aperto monetário iniciado em março de 2021 e com 12 elevações consecutivas da Selic, o Copom manteve a taxa em 10,5% ao ano na última reunião, interrompendo os cortes que vinham sendo realizados desde agosto de 2022.
Quanto ao crescimento da economia brasileira, as instituições financeiras mantiveram a expectativa de 2,09% para este ano. Em 2023, a economia cresceu 2,9%, superando as projeções, e para os próximos anos a previsão é de um crescimento mais moderado, com estimativas de 1,98% em 2025, 2% em 2026 e 2027.
Em relação ao câmbio, a projeção é de que o dólar encerre o ano em R$ 5,20 e em R$ 5,19 no final de 2025. As expectativas para a economia e para os indicadores financeiros refletem a atual conjuntura econômica do país e as medidas adotadas para controlar a inflação e estimular o crescimento.
