Segundo relatos do adolescente, que teve sua identidade preservada, os assédios começaram quando ele ainda frequentava a escola. Após recusar propostas financeiras para se relacionar com o conselheiro, o jovem afirmou que o homem chegou a pedir a um amigo para ameaçá-lo de morte, alegando que ele era um “aluno rebelde”.
A situação se tornou ainda mais complicada quando o amigo do conselheiro enviou um áudio ao tio do adolescente negando as ameaças. Na mensagem, ele mencionou que o conselheiro tinha comentado sobre as atitudes do jovem na escola, afirmando que ele estava “demais”.
Preocupada com o caso, a avó do adolescente procurou a escola e o Conselho Tutelar para relatar o ocorrido. A família da vítima chegou a registrar um Boletim de Ocorrência e denunciou o caso para o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente. No entanto, o profissional que recebeu a denúncia foi justamente o suspeito, o que gerou indignação por parte dos familiares, que relataram que o conselheiro chegou até mesmo a debochar da situação.
Diante da gravidade das acusações, a população local está chocada com o episódio e aguarda ansiosamente por desdobramentos e providências das autoridades competentes. A confiança no Conselho Tutelar, órgão responsável por zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes, está abalada e espera-se uma investigação rigorosa para esclarecer os fatos e garantir a segurança dos jovens da região.