De acordo com o delegado regional, Edberg Oliveira, a suspeita abordou o padre em 2022 e o ameaçou com a divulgação de um suposto vídeo comprometedor, no qual ele apareceria em uma relação sexual com um adolescente de 13 anos. Apesar de negar as acusações de pedofilia, o padre admitiu ter cedido à chantagem, pagando mensalmente entre R$ 5.000 e R$ 10.000 para evitar a divulgação do material.
Recentemente, o padre decidiu, por meio de um advogado, tomar medidas legais contra a extorsão. O caso foi denunciado à polícia e ao Ministério Público, resultando em um mandado de busca e apreensão, bem como um mandado de prisão preventiva contra a acusada. A operação foi realizada pela equipe liderada pelo delegado Edberg Oliveira e resultou na apreensão de uma CPU de computador, pendrives e um iPhone 15, supostamente adquirido com o dinheiro da extorsão.
A acusada foi detida e informada sobre o mandado de prisão preventiva na Central de Polícia, onde confessou que o montante extorquido do padre era ainda maior, chegando a aproximadamente R$ 200.000. No entanto, ela afirmou não possuir mais o vídeo utilizado na chantagem, alegando tê-lo perdido durante a transferência de dados entre celulares.
O delegado Edberg Oliveira destacou que a mulher permanece presa enquanto o inquérito policial continua em andamento. Arapiraca, que já foi palco de escândalos envolvendo a igreja católica, agora se vê diante de mais um caso envolvendo um religioso, crianças e adolescentes, sem revelar a identidade do padre vítima da extorsão.
