BRASIL – Brasil quita R$ 847 milhões em dívidas com organismos internacionais no primeiro semestre, sendo R$ 325 milhões para a ONU.

O Brasil quitou um total de R$ 847 milhões em dívidas com organismos internacionais no primeiro semestre deste ano, de acordo com informações divulgadas pelos Ministérios do Planejamento e Orçamento e das Relações Exteriores. Esse valor inclui a quitação integral de R$ 325 milhões correspondentes à contribuição regular do país às Nações Unidas.

Esta situação marca a primeira vez em mais de uma década em que o Brasil realizou o pagamento da contribuição à Organização das Nações Unidas (ONU) dentro do primeiro semestre do ano. Esse feito coloca o país no quadro de honra da ONU, que reconhece os países que quitam suas contribuições nos seis primeiros meses do ano. Em 17 de maio, a ONU agradeceu publicamente ao Brasil pela conclusão desse pagamento.

Os Ministérios do Planejamento e das Relações Exteriores destacaram a importância do cumprimento das obrigações financeiras do Brasil com organismos internacionais, ressaltando que esse compromisso fortalece a atuação do país no cenário global, reafirma seu apoio ao multilateralismo e fortalece a integração regional.

No ano passado, o Brasil pagou um total de R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, que incluíram a quitação de dívidas de anos anteriores. Os pagamentos foram destinados a contribuições regulares a organismos internacionais, integralização de cotas em bancos multilaterais e recomposição de fundos atuantes em diversos países.

Além da ONU, o Brasil também realizou pagamentos a diversos outros organismos internacionais, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros.

Na esfera regional, o país está em dia com organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Além disso, na área ambiental, o Brasil também saldou suas contribuições para convenções internacionais como a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo) e a Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD).

Esses pagamentos demonstram o compromisso do Brasil em cumprir suas obrigações financeiras e fortalecem sua posição no cenário internacional, garantindo sua participação ativa em organismos internacionais e reforçando sua atuação em áreas prioritárias da política externa.

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