A ação da Polícia Militar teve como objetivo reprimir roubos de veículos e coibir a expansão territorial de uma facção criminosa responsável por conflitos armados na capital e no estado do Rio de Janeiro. Durante a operação, os agentes se depararam com barricadas que estavam obstruindo o acesso da população local e de prestadores de serviços públicos. Além disso, houve um confronto com homens armados quando os policiais realizavam buscas na região conhecida como Curral.
Como resultado dessa ação, os policiais apreenderam dois fuzis, quatro pistolas, três radiotransmissores e uma quantidade considerável de drogas. O Batalhão de Polícia de Choque e o Batalhão Especial de Rondas e Controle de Multidão estão atuando nos acessos à comunidade para garantir a segurança local.
O comandante do 18° BPM (Jacarepaguá) irá instaurar um procedimento para investigar as circunstâncias da operação. Além disso, as câmeras corporais utilizadas pela guarnição estarão disponíveis para auxiliar nas investigações.
Em relação às escolas impactadas pela operação, a Secretaria Municipal de Educação informou que 12 unidades foram afetadas, enquanto a Secretaria Estadual de Educação assegurou que não houve impacto nas escolas estaduais, uma vez que estas funcionam no período noturno.
Outra operação na região do Grande Méier resultou na morte de um policial militar. Durante o patrulhamento nas comunidades do Morro do Urubu, Morro do 18, Morro do Engenho, Comunidade da Galinha, Rato Molhado, J.J e Morar Carioca, o capitão Rafael Galvão da Costa foi ferido em um confronto com criminosos armados e não resistiu. O militar, que ingressou na corporação em 2009, foi socorrido no Hospital Municipal Salgado Filho, na mesma região.
Essas ações policiais destacam a complexidade e violência do cenário de segurança pública no Rio de Janeiro, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para enfrentar o crime organizado na cidade.
