Fávaro destacou a importância de garantir que o arroz disponível chegue rapidamente às mesas dos consumidores a preços justos e sem especulações. O ministro ressaltou que, caso os preços se normalizem e a especulação seja controlada, a realização de leilões para a compra de arroz pode se tornar desnecessária.
Recentemente, o governo havia promovido um leilão público para a aquisição de arroz importado, porém a licitação foi cancelada devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. Fávaro explicou que a decisão de cancelar o leilão visava garantir a qualidade do produto e a responsabilidade com o dinheiro público.
O ministro ressaltou que o cancelamento do pregão proporcionou uma pausa necessária para organizar o mercado. Ele observou que a especulação no Mercosul diminuiu e os produtores gaúchos puderam normalizar as entregas. No entanto, ainda há regiões no país onde os preços do arroz estão elevados, como em Manaus e Recife.
Além do monitoramento de preços e estoques, o Ministério da Agricultura também pretende incentivar o plantio de arroz. Fávaro afirmou que o presidente Lula determinou o aumento da produção de arroz no Brasil, buscando a abundância do produto no mercado interno e a possibilidade de exportação para gerar renda no campo e superávit na balança comercial.
Com essas medidas, o governo busca garantir o abastecimento e a estabilidade dos preços do arroz, beneficiando tanto os consumidores quanto os produtores do setor. A iniciativa visa fortalecer a cadeia produtiva do arroz no país e impulsionar a economia agrícola nacional.