A denúncia de Rhaiana foi divulgada pelo jornalista Guga Noblat, tio do menino branco, nas redes sociais, gerando repercussão e questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos. Segundo os relatos, os adolescentes não entenderam as perguntas feitas pelos policiais, que os abordaram de forma brusca e intimidatória, sem dar espaço para que pudessem se explicar.
A partir da divulgação do caso, as autoridades competentes iniciaram investigações para apurar possíveis excessos cometidos durante a abordagem. A Polícia Militar informou que os policiais envolvidos estavam com câmeras corporais, cujas imagens serão analisadas. A Polícia Civil, por sua vez, através da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), também está investigando o ocorrido e pretende ouvir os adolescentes abordados.
Diante da repercussão do caso, a PM divulgou uma nota reforçando a importância da formação dos agentes de segurança, destacando a inclusão de disciplinas como Direitos Humanos, Ética e Direito Constitucional nos cursos de formação. Afirmaram que qualquer tipo de excesso ou violação dos direitos dos cidadãos não será tolerado.
É fundamental que casos como esse sejam investigados com rigor e transparência, promovendo um debate necessário sobre racismo, abordagens policiais e a garantia dos direitos individuais. A sociedade espera por respostas e ações concretas para evitar abusos e injustiças no ambiente de segurança pública.