O dólar encerrou o dia sendo comercializado a R$ 5,414, com uma queda de R$ 0,061 (-1,12%). Apesar de ter iniciado a sessão de forma estável, a moeda registrou uma consistente queda ao longo do dia, finalizando próximo à mínima do dia. Esta queda levou o dólar ao menor valor desde 24 de junho, quando fechou em R$ 5,39. Ainda assim, no acumulado do ano, a divisa apresenta uma alta de 11,59%, apesar da queda de 3,11% no mês de julho.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em 127.108 pontos, com uma valorização de 0,44%. Esse é o maior nível alcançado desde 21 de maio, e o desempenho positivo foi impulsionado principalmente por empresas ligadas ao consumo doméstico, já que as ações das empresas exportadoras sofreram impacto da queda do dólar.
A queda do dólar no Brasil ocorreu mesmo com a valorização da moeda norte-americana no mercado internacional. O presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), Jerome Powell, em audiência no Senado dos Estados Unidos, fez declarações que foram recebidas de forma mista pelos investidores. Powell mencionou que a inflação nos EUA está começando a recuar, mas que é necessário agir com cautela antes de iniciar qualquer corte nas taxas de juros.
Os investidores brasileiros também aguardam o desfecho das negociações para a reforma tributária, com a votação do projeto de lei complementar marcada para esta quarta-feira (10) na Câmara dos Deputados. Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal intervir caso o Congresso não garanta recursos para cobrir a desoneração da folha de pagamento, demonstram a preocupação da equipe econômica em manter as receitas em dia.
Com isso, o cenário econômico nacional segue em constante movimento e os investidores permanecem atentos às notícias e aos desdobramentos políticos e econômicos que podem impactar os mercados nos próximos dias.