A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância dessa mudança, que possibilita a contratação de aeronaves estrangeiras e pilotos de outros países para auxiliar nas operações de combate a incêndios. Essa flexibilidade visa fortalecer as ações de combate em situações críticas, como as que assolam o Pantanal.
Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, até o dia 7 de julho, 30 dos 54 incêndios registrados já haviam sido controlados, o que representa uma taxa de 55% de extinção. As operações contam com 830 profissionais, 15 embarcações e 15 aeronaves distribuídas em três bases de operação localizadas em Corumbá, Poconé e Porto Conceição.
Um dos profissionais envolvidos nas operações é Italo Ricardo, piloto que atua no combate a incêndios florestais pelo Ibama. Ele destacou a importância de levar brigadistas até os focos de incêndio para garantir um combate mais eficaz, especialmente em locais de difícil acesso.
O Pantanal enfrenta a pior seca dos últimos 70 anos, com mais de 760 mil hectares devastados pelas queimadas somente em 2024, equivalente a seis vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro. Diante desse cenário crítico, ações como a contratação de pilotos estrangeiros e a redução do prazo de recontratação de profissionais se tornam essenciais.
A nova medida provisória também reduz o tempo de intervalo para a recontratação de profissionais que atuam no combate a incêndios florestais, passando de dois anos para apenas três meses. Essa mudança é comemorada por Leonardo Souza, supervisor de brigada, que ressalta a importância de permitir que esses profissionais possam retornar ao trabalho com mais agilidade, beneficiando tanto as equipes quanto o meio ambiente.