Marina Silva também informou que dos 24 incêndios ainda ativos, 13 já estão controlados e que medidas estão sendo tomadas para conter os demais focos. O objetivo principal é garantir que, nos próximos 30 dias, o número de focos de incêndio fique abaixo do registrado no ano de 2020, quando o bioma do Pantanal sofreu com uma das maiores queimadas de sua história.
Apesar dos índices registrados no mês de junho deste ano serem superiores aos do ano passado, a expectativa é que haja uma reversão dessa situação e que a área queimada seja menor do que os 3,6 milhões de hectares atingidos em 2017.
A ministra ressaltou que o trabalho conjunto entre o governo federal e os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tem sido fundamental para as ações de combate às queimadas. Atualmente, 830 profissionais, 15 aeronaves, 15 embarcações e 3 bases estão sendo utilizados para conter o fogo na região.
Além disso, foram realizadas 395 horas de voo para monitorar as áreas afetadas pelo incêndio, facilitando o trabalho das equipes que enfrentam dificuldades de acesso. A Polícia Federal também está realizando investigações para identificar os responsáveis pelos focos de incêndio.
Marina Silva também destacou a importância dos novos marcos regulatórios ambientais que estão em discussão, como a contratação de brigadistas e a permissão para pilotos estrangeiros pilotarem aeronaves no território brasileiro. A ministra mencionou o projeto de lei do manejo do fogo, que agora aguarda regulamentação do governo federal, como uma importante medida para controle das queimadas.
Em relação ao Parque Nacional Matogrossensse, a ministra afirmou que estão mobilizando equipes para reforçar o combate aos incêndios na região. Com a colaboração de diversas frentes de atuação, a expectativa é que os esforços conjuntos resultem na contenção eficaz dos incêndios e na preservação do bioma do Pantanal.