A organização criminosa, de acordo com a nota oficial divulgada pela PF, tinha como alvos membros dos Três Poderes e jornalistas, criando perfis falsos e disseminando informações falsas. Além disso, os criminosos acessaram ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos. Os investigados podem responder por crimes como organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.
A primeira fase da Operação Última Milha foi realizada em outubro do ano passado, quando a PF investigava o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis sem autorização judicial por servidores da Abin. O sistema em questão era considerado intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia do Brasil, invadindo a rede de telefonia diversas vezes com recursos adquiridos de forma suspeita.
As investigações continuam em andamento e a PF está trabalhando para desmantelar completamente essa organização criminosa que representa uma ameaça à democracia e à segurança das autoridades públicas e da população em geral. A população aguarda por mais informações sobre os desdobramentos dessa importante operação policial.