O setor de serviços está atualmente 12,7% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, mas ainda apresenta uma queda de 0,9% em relação a dezembro de 2022, que foi o ponto mais alto da série histórica. No acumulado do ano de 2024, os serviços mostraram um crescimento de 2,0% em comparação ao mesmo período de 2023. No entanto, nos últimos 12 meses, a taxa de crescimento do setor tem diminuído, passando de 1,6% em abril para 1,3% em maio deste ano.
Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, apesar da variação nula do volume de serviços em maio, houve uma disseminação de taxas negativas tanto nos setores quanto nas regiões. Das cinco atividades pesquisadas, três apresentaram recuo, sendo o setor de transportes o mais afetado, com uma queda de 1,6%.
Por outro lado, os serviços prestados às famílias tiveram um crescimento de 3,0%, recuperando integralmente a perda do mês anterior. O setor de serviços profissionais e administrativos também apresentou uma pequena melhora, com um aumento de 0,5%.
No segmento de atividades turísticas, houve uma queda de 0,2% em maio em relação a abril, após dois meses de alta. Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados tiveram recuo, com destaque para o Rio Grande do Sul, que teve uma queda de 32,3% devido aos desastres provocados pelas enchentes.
O IBGE ressaltou também que o transporte de passageiros teve uma retração de 7,0% em maio, após um crescimento de 10,4% no mês anterior. O setor se encontra 4,4% abaixo do nível pré-pandemia e 26,4% abaixo do ponto mais alto da série histórica.
A Pesquisa Mensal de Serviços é fundamental para acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, trazendo indicadores importantes para a economia. A próxima divulgação, referente ao mês de junho, está prevista para 13 de agosto.
