João Paulo explicou que, apesar dos indícios de asfixia mecânica, ainda não foi possível determinar se a sufocação ocorreu de forma direta ou indireta. A asfixia direta acontece quando as vias aéreas são obstruídas por algum obstáculo, enquanto a indireta ocorre devido à compressão do tórax que impede sua expansão. Não foram encontrados sinais de espancamento durante o exame, descartando a hipótese de violência física.
Foi realizada a coleta de amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo do estômago do recém-nascido para análises complementares no Laboratório Forense do Instituto de Criminalística. Esses exames auxiliarão na elucidação das circunstâncias da morte de Heitor da Silva Santos, de apenas 21 dias de vida.
Após a conclusão da necropsia, o corpo do recém-nascido foi liberado para sepultamento. O perito médico legista João Paulo aguarda o resultado dos exames complementares para emitir o laudo cadavérico oficial.
A investigação continua em andamento para esclarecer o que levou à morte de Heitor da Silva Santos e se houve negligência ou outro tipo de crime envolvido no caso. A Polícia Científica se mantém atenta e comprometida em busca da verdade e justiça diante dessa trágica situação.