BRASIL – Ministro convoca comitê de crise após apagão na Ilha do Governador; prefeito manifesta indignação e cobra providências da concessionária.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, convocou uma reunião de emergência do comitê de crise de sua pasta para investigar o apagão que afetou a Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, no último domingo (14). O prefeito Eduardo Paes expressou sua indignação nas redes sociais com os problemas frequentes no fornecimento de energia pela companhia Light para a região, levando o ministro a agir prontamente.

Em uma postagem em uma rede social, Silveira anunciou a convocação do comitê de crise para acompanhar a situação, restabelecer o serviço e realizar investigações sobre a responsabilidade da distribuidora de energia. O ministro também ressaltou a importância de a companhia se adequar ao novo decreto que estabelece regras mais rígidas para a concessão de energia, visando melhorar a qualidade do atendimento e os prazos para a retomada do fornecimento após interrupções.

O apagão, que iniciou às 8h e durou aproximadamente duas horas na maior parte da ilha, gerou reclamações dos consumidores nas redes sociais, com relatos de demora para o restabelecimento completo da energia em alguns bairros. O prefeito Eduardo Paes também se manifestou, cobrando uma atuação mais efetiva do governo federal para acelerar os investimentos na melhoria da rede elétrica na Ilha do Governador.

A Light, por sua vez, informou que trechos de bairros da ilha ficaram sem energia devido a uma ocorrência no sistema de alta tensão da região, mas estava trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível. Desde o início do ano, a Ilha do Governador tem enfrentado problemas frequentes de falta de energia, com apagões anteriores que afetaram o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Com a promessa da Light de manter os geradores instalados até o final do ano, enquanto realiza a troca de cabos defeituosos, a situação na Ilha do Governador ainda é motivo de investigação pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A expectativa é que a conclusão dos trabalhos possa trazer mais estabilidade e segurança no fornecimento de energia para os habitantes da região.

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