Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantor e compositor, destacou a importância de Sérgio Cabral na divulgação da cultura do samba e dos morros cariocas para as camadas mais abastadas da sociedade. Além disso, ressaltou a habilidade do jornalista em dar voz e destaque às pessoas comuns, que muitas vezes eram negligenciadas pela mídia tradicional.
Ricardo Cravo Albin, musicólogo e historiador, lamentou a perda de Sérgio Cabral, destacando seu papel fundamental na preservação da memória e das tradições da música popular brasileira. Como um dos pioneiros no Museu da Imagem e do Som, Cabral contribuiu significativamente para a valorização e difusão do legado cultural do país.
Pedro Paulo Malta, produtor cultural, relembrou a convivência com Sérgio Cabral durante a peça “Sassaricando”, ressaltando a paixão do jornalista pelo samba e sua capacidade em contar histórias marcantes da música popular brasileira. Ao longo de sua carreira, Cabral escreveu cerca de 20 obras, tornando-se uma referência no cenário cultural do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, diversas escolas de samba prestaram homenagens a Sérgio Cabral, ressaltando sua contribuição para a difusão e valorização do samba e do carnaval carioca. Políticos como Jandira Feghali e Chico Alencar também lamentaram a perda do jornalista, destacando seu papel como entusiasta da cultura brasileira e defensor dos subúrbios e das tradições do Rio de Janeiro.
Com uma carreira marcada pela paixão pela cultura popular brasileira e pela dedicação em contar histórias que muitas vezes passavam despercebidas, Sérgio Cabral deixa um legado inestimável para o jornalismo e para a memória cultural do país. Sua obra continuará a inspirar e encantar gerações futuras, preservando a rica diversidade e autenticidade da cultura brasileira.