O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,483, com uma alta de R$ 0,054, o que representa um acréscimo de 1% em relação ao dia anterior. Ao longo de toda a jornada, a cotação da moeda norte-americana apresentou uma tendência de alta, que se intensificou no final da manhã, chegando próximo das máximas do dia.
No acumulado do mês de julho, o dólar já registra uma queda de 1,88%, porém, em relação ao ano de 2024, a divisa apresenta um aumento de 12,98%. Por outro lado, o mercado de ações teve um dia de volatilidade, com o índice Ibovespa fechando em 129.465 pontos, o que representa uma alta de 0,27%. As ações de petroleiras tiveram um desempenho positivo, enquanto as de mineradoras foram impactadas pela desaceleração da economia chinesa.
As notícias provenientes da Ásia exerceram pressão nos mercados financeiros dos países emergentes. No Japão, suspeitas de intervenção do Banco Central local no iene estimularam a migração de investimentos internacionais para o país, o que acabou pressionando o dólar em economias em desenvolvimento. Já na China, a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior confirmou a desaceleração da economia chinesa.
Essa desaceleração impacta os países exportadores de commodities, como o Brasil, uma vez que o menor crescimento da economia chinesa afeta as exportações para o país asiático. Além disso, as oscilações do dólar estão sendo influenciadas pelas tensões eleitorais nos Estados Unidos, seguindo o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Em meio a esse cenário, o mercado financeiro permanece atento às movimentações globais, em busca de respostas para lidar com essas incertezas.