Segundo Nasrallah, a Resistência será forçada a lançar mísseis em assentamentos que não eram alvos anteriores se os ataques contra civis persistirem. O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã e considerado a força militar e política mais poderosa do Líbano, não reconhece Israel e se refere a todos os centros populacionais israelenses como assentamentos.
Os confrontos entre Israel e o Hezbollah têm se intensificado desde que o grupo anunciou apoio aos palestinos, após uma série de ataques do Hamas contra Israel em outubro. Além disso, grupos alinhados ao Irã na região, como facções armadas xiitas na Síria e no Iraque, assim como os Houthis do Iêmen, também têm disparado contra Israel.
Até o momento, os confrontos no Líbano já resultaram em mais de 100 civis e 300 combatentes do Hezbollah mortos. Além disso, cidades e vilarejos na fronteira libanesa têm enfrentado níveis de destruição sem precedentes desde a guerra de 2006 entre Israel e Líbano. Nasrallah prometeu que as casas destruídas serão reconstruídas “mais bonitas do que eram antes”.
Por fim, Nasrallah minimizou a capacidade de Israel de travar uma guerra em grande escala no Líbano, afirmando que a capacidade militar israelense foi degradada em Gaza. Ele também afirmou que todos os tanques do Exército israelense seriam destruídos caso entrassem no Líbano, demonstrando uma postura desafiadora contra as ações israelenses na região.