BRASIL – Forças israelenses bombardeiam campos de refugiados em Gaza, matando pelo menos 13 pessoas; Tanques avançam em Rafah e combates continuam.

Nesta quinta-feira, as forças israelenses lançaram bombardeios contra campos de refugiados históricos na Faixa de Gaza, resultando na morte de pelo menos 13 pessoas. Além disso, tanques avançaram em Rafah, no sul do enclave, enquanto a cidade de Gaza, no norte, também foi alvo dos ataques.

Durante os ataques aéreos em Zawayda, no centro de Gaza, seis pessoas foram mortas. Outras duas perderam a vida em um ataque a uma casa no campo de Bureij, e três foram vítimas de um ataque a um carro em Deir Al-Balah. Em outra investida, dois palestinos foram mortos na Cidade de Gaza.

As autoridades israelenses alegam que seus ataques resultaram na morte de dois comandantes seniores da Jihad Islâmica, incluindo um envolvido no ataque que desencadeou a atual onda de violência em Gaza.

Em Rafah, tanques israelenses penetraram no lado oeste da cidade em busca de túneis e confrontaram homens armados. O Hamas, grupo militante que controla Gaza, e seus aliados responderam aos ataques israelenses com bombas de morteiro no sudoeste de Rafah.

A violência tem impactado gravemente a população civil, levando ao limite a capacidade de resposta do hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha alertou para a dificuldade em prestar assistência médica adequada devido à escalada dos confrontos.

Após nove meses de conflito, o cessar-fogo ainda parece distante. O Hamas continua a lançar ataques contra Israel, que por sua vez prometeu erradicar o grupo após um atentado em outubro. Mais de 38.000 palestinos foram mortos desde então, enquanto Israel afirma a perda de 326 soldados.

A busca por uma solução diplomática segue sem sucesso, com mediação árabe e americana suspensa. Ambos os lados demonstram disposição para o diálogo, mas um acordo que ponha fim à guerra e liberte reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos ainda não foi alcançado.

Botão Voltar ao topo