Esses números se encontram acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, eliminando a necessidade do CMN definir uma meta de inflação anual.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Recentemente, o BC interrompeu o ciclo de cortes na Selic após sete reduções consecutivas, mantendo a taxa estável.
A projeção do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 é de 2,15%, acima da estimativa anterior de 2,11%. Para os anos seguintes, as expectativas giram em torno de 1,93% para 2025, e 2% para 2026 e 2027.
No que diz respeito à cotação do dólar, as previsões apontam para R$ 5,30 no final deste ano e R$ 5,23 no final de 2025.
Esses números refletem o cenário atual da economia brasileira, com o desafio de controlar a inflação, estimular o crescimento econômico e acompanhar os movimentos do mercado financeiro. A atuação do Banco Central e as decisões sobre a taxa Selic são fundamentais para manter a estabilidade e o equilíbrio financeiro do país.