BRASIL – Governador de São Paulo conclui privatização da Sabesp por R$ 14,7 bilhões, com Equatorial como investidora de referência.

Na última terça-feira (23), o governo paulista finalizou o processo de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na Bolsa de Valores B3. Com a venda de 32% das ações da companhia por R$ 14,7 bilhões, o governo passou a deter apenas 18,3% da empresa, reduzindo sua participação que antes era de 50,3%.

A maior parcela das ações, 15%, foi adquirida pela Equatorial Participações e Investimentos por R$ 6,9 bilhões, tornando-se a empresa investidora de referência na Sabesp. O restante das ações foi vendido a pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia, gerando mais R$ 7,8 bilhões ao governo paulista.

Mesmo com o preço de venda das ações fixado em R$ 67, abaixo do valor atual de mercado de R$ 87, porém acima do preço no início do processo de privatização em fevereiro de 2023 (R$ 53). Com a privatização, metas de universalização do saneamento no estado foram antecipadas para 2029, com um plano de investimento de R$ 69 bilhões até o referido ano para atender toda a população com água potável, tratamento e coleta de esgoto.

Além disso, uma tarifa reduzida passou a vigorar, oferecendo descontos de 10% para as tarifas sociais e vulneráveis, 1% para as residenciais e 0,5% para as demais categorias.

A Equatorial, que atua no setor de saneamento no Amapá, onde atende cerca de 800 mil pessoas, será responsável por indicar três integrantes ao Conselho de Administração da Sabesp. De acordo com o Acordo de Investimentos, a empresa não poderá vender suas ações até 2029, data prevista para a conclusão dos investimentos em saneamento e ficará impedida de participar de projetos concorrentes nos municípios atendidos pela Sabesp.

Com a privatização da Sabesp, espera-se melhorias significativas no setor de saneamento em São Paulo, possibilitando um serviço de qualidade para toda a população do estado.

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