A operação Kryptos, que resultou na prisão de Glaidson dos Santos em agosto de 2021, foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e foi responsável por uma das maiores apreensões de criptomoedas e valores em espécie realizadas pela PF, totalizando cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e R$ 14 milhões em dinheiro, além de diversos veículos, relógios e joias.
Durante a audiência, as testemunhas prestaram depoimentos relevantes para o caso. O delegado Guilherme de Paula Machado Catramby descreveu a operação que levou à prisão de Glaidson e a atuação da quadrilha, apontando-o como líder da organização criminosa. Os policiais Marcelo Ricardo Santos da Silva e Carlos Magno Maurício de Souza abordaram a investigação relacionada à morte do investidor em criptomoedas Wesley Pessano, no qual Glaidson é suspeito de envolvimento.
Além disso, o policial civil Rubens Barbosa da Silva relatou sua participação nas investigações sobre tentativas de homicídios relacionadas a Nilson Alves da Silva e João Victor Rocha da Silva Guedes, ambos apontados como concorrentes de Glaidson no mercado de criptomoedas. Outras testemunhas, como o investidor Wellington Ribeiro Câmara e a diretora da Divisão de Evidência Digitais e Tecnologia do MPRJ, Maria do Carmo Gargalhone, também prestaram depoimentos relevantes durante a audiência.
O processo contra Glaidson dos Santos e outros denunciados segue em andamento, com a Justiça ouvindo testemunhas e coletando provas para esclarecer o esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas que lesou clientes da G.A.S Consultoria e Tecnologia em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O julgamento desse caso emblemático continuará a atrair a atenção da sociedade e dos investidores do mercado de criptomoedas.