Segundo informações obtidas pela redação, as operações-padrão geralmente resultam em atividades administrativas mais burocráticas e podem causar lentidão nos serviços prestados. No entanto, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos garantiu que a coordenação do concurso unificado está em contato com a Abin para discutir questões relacionadas ao certame e que a segurança da realização do CPNU não está comprometida.
A pasta responsável pelo concurso enfatizou que conta com uma rede de segurança composta pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, secretarias de Segurança Pública estaduais, Fundação Cesgranrio, Correios e profissionais da Abin. Apesar disso, o sindicato dos oficiais e técnicos da Abin discorda do posicionamento do MGI e ressalta a importância da Agência na garantia da segurança e inviolabilidade das provas.
As negociações entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e as entidades representativas dos servidores da Abin continuam em andamento, com uma proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo que prevê ganhos acumulados de 14,5% a 25,3% até 2026. A discordância em relação a alguns pontos levou a categoria a iniciar a operação-padrão das atividades da Abin, com uma nova rodada de negociações marcada para a tarde desta quarta-feira (24) em Brasília.
A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin expressou preocupação com a possível falta de segurança e abrangência no atendimento à população caso a situação não seja resolvida. A continuidade das conversas entre as partes envolvidas será fundamental para garantir a transparência e o bom andamento do Concurso Público Nacional Unificado.