No entanto, o relatório revela que houve uma melhora na diminuição do atraso no crescimento infantil, com uma redução de um terço nas últimas duas décadas, indicando uma mudança positiva global. A FAO destaca a importância do acesso à alimentação adequada e a garantia de padrões de vida que assegurem a saúde e bem-estar de todos, especialmente das futuras gerações.
Apesar desses avanços, o mundo ainda está distante de alcançar o objetivo de erradicar a fome até 2030, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A prevalência global de subnutrição tem se mantido em níveis semelhantes nos últimos anos, com um aumento acentuado após a pandemia de covid-19. Estima-se que entre 713 e 757 milhões de pessoas tenham enfrentado a fome em 2023, representando uma em cada 11 pessoas no mundo e uma em cada cinco na África.
Além disso, a FAO ressalta a necessidade urgente de avançar para ações comuns no financiamento da segurança alimentar e nutricional, apontando a falta de uma solução comum nesse sentido. O relatório faz um apelo à ajuda global e ações nacionais para resolver esse problema, destacando a importância de parcerias público-privadas como essenciais para complementar os esforços no combate à fome e desnutrição.