Os valores arrecadados pelas Receitas Administradas pela Receita Federal de janeiro a junho de 2024 alcançaram R$ 1,235 trilhão, com um aumento real de 8,93%. Em junho, a arrecadação foi um pouco acima de R$ 200 bilhões, representando um aumento real de 9,97%.
Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento da atividade econômica, especialmente da produção industrial, venda de bens e serviços e aumento da massa salarial. Outro fator que contribuiu para o aumento da arrecadação foi o crescimento real de 18,79% da arrecadação da Cofins e Pis/Pasep, totalizando R$ 256,2 bilhões no primeiro semestre.
Destacou-se também o crescimento real de 20,59% da arrecadação do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital, atingindo R$ 72,9 bilhões, e o aumento de 21,26% na arrecadação do Imposto sobre a Renda da pessoa Física (IRPF), chegando a R$ 39,8 bilhões no período de janeiro a junho.
Em relação à Receita Previdenciária, de janeiro a junho, a arrecadação totalizou R$ 316,9 bilhões, com crescimento real de 5,37%. A Receita estimou uma perda de arrecadação de R$ 8 bilhões relacionada às enchentes no Rio Grande do Sul, com base na arrecadação do mesmo período do ano anterior.
No mês de junho, houve um crescimento real de 21,95% na arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins, atingindo R$ 45,1 bilhões. Além disso, o Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação apresentaram um aumento real de 45,71% na arrecadação conjunta de R$ 9,288 milhões.
Em meio a esses números positivos, a Receita Federal ressaltou a importância desses resultados para o equilíbrio das contas públicas e o financiamento das ações e investimentos do governo federal.