O Auxílio Reconstrução foi criado pela Medida Provisória nº 1.219 e tem como objetivo atender 375 mil famílias gaúchas, com um investimento total de R$ 1,9 bilhão. O uso dos recursos do auxílio não possui critérios determinados, permitindo que as famílias beneficiadas decidam como melhor utilizá-los.
As prefeituras com situação de emergência oficializada devem cadastrar as famílias atingidas nas áreas de inundação utilizando a página do Auxílio Reconstrução. Após a análise dos dados, a pessoa responsável familiar deve confirmar as informações no site do governo federal e concordar com a veracidade dos dados. Em seguida, a Caixa Econômica Federal realiza o depósito diretamente na conta do beneficiário.
No entanto, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional aponta que muitos cadastros apresentam inconsistências, como CPF inválido, duplicidade de cadastros, registro de óbito de membros da família, entre outros. Cerca de 115,7 mil cadastros de 231 municípios foram rejeitados inicialmente devido a essas inconsistências, sendo necessário correções por parte dos gestores municipais.
Até o momento, 346,8 mil famílias já receberam o benefício, totalizando um investimento de R$ 1,6 bilhão. O governo federal tem realizado ações para esclarecer dúvidas e garantir que mais famílias sejam beneficiadas pelo Auxílio Reconstrução. A expectativa é que, mesmo após o prazo limite para cadastramento, os processos em análise continuem sendo avaliados para liberação do benefício.