ALAGOAS – Semudh promove debate sobre saúde e educação antirracista no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

No último dia 25 de julho, a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) promoveu o encontro “Julho das Pretas: Saúde e Identidade”, em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela. O evento, realizado no Mega Auditório Djalma Brêda, na Uncisal, teve como tema central a importância da saúde e identidade das mulheres negras em Alagoas, além de discutir a promoção do bem-estar.

Organizado pela Superintendência de Políticas para a Igualdade Racial, o encontro contou com a articulação junto ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da Uncisal. A superintendente de Políticas para a Igualdade Racial, Manuela Lourenço, ressaltou a importância do debate sobre a situação das mulheres negras no Brasil e em Alagoas, destacando a necessidade de fortalecer a identidade das mulheres negras, quilombolas e de povos tradicionais.

Durante o evento, foram realizadas palestras sobre temas relevantes, como “Saúde da População Negra”, ministrada pela professora Ângela Maria Benedita Bahia de Brito, e “Feminismo Negro e Educação Antirracista”, ministrada pela professora Salete Bernardo. Ambas as palestras abordaram questões fundamentais para o reconhecimento e valorização da população negra.

O encontro faz parte da agenda de atividades de julho da Semudh, que se estende até o dia 1º de agosto. Estudantes de ensino médio e universitários, professores e mulheres do movimento negro alagoano participaram do evento, que teve como objetivo promover reflexões e debates sobre saúde, identidade e educação antirracista.

A vice-reitora da Uncisal, Ilka Soares, enfatizou a importância do encontro para a quebra de preconceitos e barreiras, ressaltando a relevância de estudar, aprender e argumentar para combater as desigualdades. O evento foi marcado por reflexões profundas e conscientização sobre a importância de promover a igualdade e a valorização da cultura afrodescendente.

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