BRASIL – Brasil comunica fim da doença de Newcastle e espera retomada das exportações de carne de aves para países importadores.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal o controle e extinção da doença de Newcastle no Brasil. A notícia vem após a confirmação do foco da enfermidade em um estabelecimento de avicultura comercial de corte em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, no dia 17 de julho.

Com essa importante conquista, o governo brasileiro aguarda agora a suspensão por parte dos países importadores para a retomada integral das exportações de carnes de aves e seus derivados. A doença de Newcastle é altamente contagiosa e afeta diversas espécies de aves, bem como répteis e mamíferos.

O Mapa destaca que os protocolos de biosseguridade em aviários estão sendo reforçados e implementados em todos os estados produtores do país. Qualquer suspeita de Newcastle, manifestada por sintomas como mortalidade súbita, sinais respiratórios e nervosos, além de diarréia e edema na cabeça das aves, deve ser comunicada às autoridades competentes para ser devidamente acompanhada.

As Guias de Trânsito Animal continuam sendo emitidas para o transporte de animais sem risco sanitário e para vendas comerciais, como forma de prevenir a propagação da doença para outras regiões do território nacional.

Além disso, o Mapa informa que a área de emergência zoossanitária foi reduzida para os municípios do Vale do Taquari e Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado, no Rio Grande do Sul, devido à ausência de novos focos da doença. As medidas de controle e vigilância continuam sendo executadas nas áreas afetadas.

Quanto às exportações, o Mapa atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para alguns países. China, Argentina e México seguem com restrições para todo o Brasil, enquanto o estado do Rio Grande do Sul enfrenta restrições apenas com a Arábia Saudita. Protocolos sanitários específicos são necessários para a liberação das exportações para os países que adotam zonas de restrição.

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