Durante o pronunciamento à imprensa, o ministro Haddad ressaltou a importância da cooperação entre os dois países para promover a transição energética em diversas áreas. Ele enfatizou que esta parceria serve como exemplo para outras nações e pode contribuir para a construção de um mundo mais sustentável e cooperativo em meio às atuais tensões geopolíticas.
A parceria entre Brasil e Estados Unidos foi firmada como um dos eventos paralelos à 3ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20. O foco dessa colaboração estará em áreas como finanças sustentáveis, articulação de cadeias produtivas de energia limpa e a reforma de organismos multilaterais para financiar a aceleração da transição energética.
Segundo Haddad, a expectativa é que as diretrizes desse acordo resultem em ações concretas de forma rápida. O ministro destacou ainda o interesse em envolver o setor privado de ambos os países para estimular investimentos em uma matriz energética mais limpa e sustentável, com impacto positivo não apenas ambiental, mas também social.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, durante o encontro, relembrou a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, destacando a urgência de ações efetivas para lidar com as mudanças climáticas. Ela ressaltou a colocação do Brasil em evidência na agenda climática durante a presidência do G20 e mencionou esforços ambiciosos para combater a crise climática.
O documento divulgado pelo Ministério da Fazenda e pelo Departamento do Tesouro Americano detalha os quatro principais pilares de atuação da Parceria pelo Clima. Estes incluem cadeias de produção de energia limpa, mercados de carbono de alta integridade, finanças da natureza e da biodiversidade, e fundos climáticos multilaterais.
Essa parceria representa um passo importante na busca por soluções conjuntas para enfrentar os desafios climáticos e promover um desenvolvimento sustentável. A colaboração entre as duas maiores economias das Américas tem potencial para não apenas beneficiar as economias locais, mas também contribuir para a região e a economia global como um todo.
