No entanto, o episódio que de fato culminou na exclusão de Ana Vieira da delegação ocorreu no sábado (27), durante o revezamento 4x100m livre feminino. A atleta contestou de forma agressiva e desrespeitosa a mudança na escalação da equipe, que acabou não se classificando para a final. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou um comunicado informando que a decisão técnica foi contestada de maneira inadequada por Ana Vieira.
A punição para Gabriel Santos, que também saiu sem autorização da Vila Olímpica, foi mais branda, recebendo apenas uma advertência. O clube Pinheiros, onde os atletas são filiados, emitiu uma nota oficial informando que irá apurar os fatos com os envolvidos e mantém a confiança na participação de seus atletas nos Jogos Olímpicos.
Ambos os atletas envolvidos não se pronunciaram sobre as punições até o momento. A exclusão de Ana Vieira da delegação brasileira deixou a comunidade esportiva surpresa, já que a nadadora ainda poderia competir no revezamento 4×100 medley misto. A decisão de desligá-la foi tomada em conjunto entre a comissão técnica, o chefe da equipe de natação e a direção da CBDA.
Diante desses acontecimentos, a disciplina e o respeito ao regulamento interno das delegações esportivas tornam-se ainda mais cruciais durante competições internacionais de grande porte como os Jogos Olímpicos. Os desdobramentos dessa situação devem continuar a gerar debates no meio esportivo brasileiro.
