O Brasil reafirmou o princípio fundamental da soberania popular e elogiou a realização das eleições em um clima pacífico. O governo brasileiro enviou o embaixador Celso Amorim como representante para acompanhar o processo eleitoral.
Apesar do anúncio da vitória de Nicolás Maduro com 51,21% dos votos, parte da oposição, liderada por Edmundo González, não reconheceu o resultado. A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou ter tido acesso a 40% das atas, sugerindo que González teria sido o vencedor.
Líderes de diversos países manifestaram opiniões divergentes em relação ao processo eleitoral na Venezuela. Enquanto alguns não reconhecem o resultado, outros pedem a publicação das atas para verificação. Nicolás Maduro, em seu discurso após a vitória anunciada, pediu respeito ao resultado eleitoral, destacando a confiança no sistema eleitoral do país.
As eleições na Venezuela têm sido alvo de críticas e desconfiança da comunidade internacional ao longo dos anos. Entretanto, organizações como o Centro Carter e a Missão de Observação da União Europeia não identificaram fraudes nos últimos pleitos, e denúncias anteriores não foram formalizadas.
Apesar das controvérsias em torno do processo eleitoral venezuelano, é fundamental que a transparência e a credibilidade dos resultados sejam asseguradas para garantir a legitimidade do pleito e o respeito à vontade popular. A atuação de observadores internacionais e a publicação detalhada dos resultados por mesa de votação são passos essenciais nesse sentido.