Juan Guaidó, deputado autoproclamado presidente da Venezuela em janeiro de 2019, foi reconhecido por cerca de 50 países, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia. Maduro criticou esses países que questionam o processo eleitoral venezuelano, acusando-os de tentarem desestabilizar o país. O resultado das eleições, que deu vitória a Maduro com 51,21% dos votos, foi contestado pelo principal adversário, Edmundo González.
A líder oposicionista María Corina Machado, afirmou que os adversários de Maduro tiveram acesso a 40% das atas eleitorais que mostrariam a vitória de Edmundo, pedindo uma intervenção das Forças Armadas. Além disso, um ataque hacker foi denunciado pelo CNE, que teria atrasado o anúncio do resultado. O fiscal-geral do país, Tarek William Saab, afirmou que o ataque foi promovido do exterior e envolveu María Corina Machado, que deve ser investigada.
Existe a expectativa de que o CNE publique todas as atas com os resultados eleitorais por urna, possibilitando a verificação da transparência e legitimidade do pleito. Líderes de países ao redor do mundo se dividem entre os que não reconhecem o resultado, os que pedem a publicação das atas e os que parabenizaram Maduro pela vitória.
O Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, aguarda a publicação dos dados desagregados por mesa de votação para garantir a transparência e credibilidade do resultado. As eleições venezuelanas têm sido alvo de desconfiança internacional, com denúncias de fraudes passadas, porém, organizações como o Centro Carter e a União Europeia não encontraram indícios de fraude nos últimos pleitos.