Moradores locais relatam que os lotes estão sendo vendidos por milicianos da região, que realizam a abertura de vias, implantação de rede elétrica e abastecimento de água sem autorização das concessionárias competentes. Em uma parte do loteamento, foram identificados aproximadamente 200 lotes com obras em andamento, sendo que a maioria das construções está em suas fases iniciais, com algumas apenas com muros erguidos, outras em fase de fundação e várias abandonadas em estado precário.
A Seop destacou que o local não oferece infraestrutura nem condições mínimas de habitabilidade para os adquirentes dos lotes, que foram prejudicados pela invasão. Durante a operação de demolição, que contou com a participação de agentes da Polícia Militar, Rio Luz, Light e Zona Oeste, também foi constatado que não há rede de saneamento básico no local, com esgoto sendo despejado a céu aberto.
A ação da Seop visa coibir a ocupação irregular de áreas protegidas e garantir o cumprimento das leis urbanísticas no município do Rio de Janeiro. A demolição das construções irregulares é um passo importante para evitar danos ambientais e sociais decorrentes da ocupação ilegal de áreas destinadas à preservação da natureza.