De acordo com estimativas da Seop, os responsáveis pelas construções irregulares podem ter causado um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões. A situação foi denunciada por moradores locais, que apontaram a venda dos lotes por milicianos da região, com a abertura de vias, instalação de rede elétrica e fornecimento de água sem autorização das concessionárias competentes.
Durante a operação de demolição, cerca de 200 lotes com obras em andamento foram identificados, com a maioria das construções em fase inicial – alguns apenas com muros, outros em processo de fundação e muitas abandonadas em condições precárias de conservação. Segundo a Seop, o loteamento não oferece infraestrutura adequada nem condições mínimas de habitabilidade para os compradores prejudicados, uma vez que não foi constatada a presença de rede de saneamento básico, com esgoto sendo despejado ao ar livre.
Participaram da ação de demolição agentes da Polícia Militar, além das empresas Rio Luz, Light e Zona Oeste. A operação visa restabelecer a ordem urbana e coibir a ocupação irregular de áreas destinadas à preservação ambiental, garantindo a segurança e o bem-estar da comunidade local. O caso deve ser acompanhado de perto pelas autoridades responsáveis, a fim de garantir que a área seja devolvida ao seu estado original de preservação ambiental.