Em seu discurso, o ministro ressaltou a importância de abordar a desigualdade e a vulnerabilidade como elementos fundamentais na redução do risco de catástrofes. Ele enfatizou a necessidade de reorientar os financiamentos e investimentos, direcionando esforços e recursos para infraestruturas, sistemas de alertas precoces, recuperação, reabilitação e desenvolvimento sustentável. Góes alertou para a situação do Brasil, onde cerca de 10 milhões de pessoas vivem em áreas de alto risco de desastres.
Além disso, o ministro destacou a importância de união em prol do objetivo comum de garantir que todos os investimentos e financiamentos, tanto públicos quanto privados, contribuam para a criação de resiliência e abordem as desigualdades. Ele ressaltou a necessidade de fortalecer as comunidades mais vulneráveis, capacitando-as a enfrentar adversidades.
Góes também abordou os desafios impostos pelos eventos adversos decorrentes das mudanças climáticas, destacando a necessidade de uma coordenação internacional efetiva para enfrentar essas questões. Ele mencionou eventos recentes no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul, a estiagem na região Amazônica e as queimadas no Pantanal, como exemplos da urgência da situação.
O Grupo de Trabalho está reunido desde sexta-feira (26) e encerrará suas atividades nesta terça-feira (30), com a elaboração de relatórios que serão apresentados aos delegados dos estados-membros do G20, a convidados e a órgãos internacionais. A busca por soluções e ações coordenadas para enfrentar os desafios dos desastres naturais se torna cada vez mais urgente, e a união dos países é fundamental para mitigar os impactos desses eventos.