De acordo com as previsões, a inflação para os anos seguintes também teve um leve aumento. Para 2025, a projeção subiu de 3,9% para 3,96%, enquanto para 2026 e 2027 as estimativas são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. Mesmo com o cenário acima da meta estabelecida para 2024, que é de 3%, o índice ainda se encontra dentro da margem de tolerância determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A partir de 2025, entrará em vigor um novo sistema de meta contínua, no qual o CMN não precisará mais definir uma meta de inflação anualmente. Em junho deste ano, foi estabelecido que o centro da meta contínua será de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Banco Central tem utilizado esse instrumento para tentar atingir a meta de inflação. Atualmente em 10,5% ao ano, a Selic teve sua trajetória marcada por uma série de elevações e cortes nos últimos anos. Com o aumento da incerteza econômica e do dólar, o BC decidiu interromper os cortes na taxa, mantendo-a estável em sua última reunião.
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic permaneça em 10,5% ao ano até o final de 2024, sendo reduzida para 9,5% ao ano em 2025. Para os anos seguintes, a previsão é que a taxa seja novamente reduzida, chegando a 9% ao ano.
Além disso, as projeções indicam um crescimento da economia brasileira de 2,19% para este ano, com expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,94% para 2025. Em relação à cotação do dólar, a previsão é que a moeda americana encerre o ano a R$ 5,30 e em R$ 5,25 no final de 2025.
Essas projeções refletem as expectativas do mercado financeiro diante do atual cenário econômico e indicam os caminhos que a economia brasileira poderá seguir nos próximos anos.