ALAGOAS – Polícia Científica revela uso de cocaína por mãe acusada de matar filha em Rio Largo: resultado do exame surpreende.

Na manhã desta terça-feira, dia 30 de julho de 2024, a Polícia Científica de Alagoas divulgou um resultado impactante. O Instituto de Criminalística de Maceió revelou que Thamiris Oliveira Braga, uma mulher de 35 anos acusada de matar sua filha de apenas 7 anos, foi submetida a um exame toxicológico que detectou a presença de metabolitos de cocaína em seu sangue e urina. Essa descoberta foi fundamental para a elucidação desse trágico caso de infanticídio.

O chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, foi responsável por conduzir o exame e apresentar os resultados à imprensa. Segundo ele, a análise das amostras de sangue e urina foi realizada com a técnica de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas, o que permitiu identificar a presença não apenas da cocaína, mas também de um de seus metabólitos, a benzoilecgonina. Além disso, foi encontrada lidocaína, um anestésico local frequentemente associado à cocaína como adulterante.

Essa revelação lança luz sobre o trágico evento que resultou na morte de Laura Maria Nascimento Braga. A vítima foi encontrada ferida em sua própria casa, em Rio Largo, e acabou falecendo no hospital devido a um choque hemorrágico. Os peritos responsáveis pela investigação ressaltaram a importância dos laudos periciais e da análise rápida conduzida pelo Laboratório do Instituto de Criminalística.

O desfecho desse caso destaca a importância da atuação da Polícia Científica na resolução de crimes complexos e sensíveis. A análise forense e a expertise dos peritos são essenciais para trazer justiça e esclarecimento às famílias das vítimas. A comunidade de Rio Largo e todo o estado de Alagoas aguardam agora o desenrolar desse inquérito policial, que conta com informações cruciais fornecidas pela perícia criminal.

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