Segundo Maduro, o ataque foi dirigido pelo multibilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X, antigo Twitter, e de diversas indústrias, desde carros elétricos até satélites. O presidente venezuelano afirmou que a comissão especial foi proposta e decidida para avaliar a segurança do país, já que acredita que os ataques foram direcionados pelo poder de Musk.
Elon Musk tem utilizado as redes sociais para atacar Maduro e as eleições venezuelanas. Em abril, ele também criticou a justiça brasileira por decisões contra supostos grupos organizados nas redes sociais envolvidos em incidentes no Brasil. Além disso, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela tem sido pressionado para divulgar as atas eleitorais que permitiriam a auditoria dos resultados anunciados.
As manifestações da oposição alegam fraude nas eleições, o que levou a atos violentos e protestos em várias partes do país. O governo de Maduro acusa uma tentativa de golpe de Estado e forças opositoras pedem intervenção militar contra o governo. Maduro afirmou que por trás desses planos estão os Estados Unidos, o tráfico de drogas colombiano, Elon Musk e a direita extremista fascista.
Diante dessa situação de tensão política e social na Venezuela, a criação da comissão especial para avaliar a cibersegurança do país é vista como uma medida necessária para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema eleitoral. O futuro das relações entre a Venezuela e Elon Musk, bem como as respostas aos desafios internos e externos enfrentados pelo governo, permanecem incertos.