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BRASIL – Brasil enfrenta dependência de insumos farmacêuticos e equipamentos médicos, com déficit de R$ 20 bilhões na balança comercial.

Em uma análise feita pelo Ministério da Saúde, foi constatado que mais de 90% dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs) utilizados atualmente no Brasil para a produção de medicamentos são importados. Além disso, apenas metade dos equipamentos médicos são fabricados dentro do país. Esses dados apontam para um déficit de cerca de R$ 20 bilhões, de acordo com a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.

Durante a pandemia de covid-19, ficou evidente a vulnerabilidade do Brasil devido à dependência de insumos estrangeiros, como respiradores e máscaras. A falta de investimentos e a postura negacionista do governo contribuíram para agravar a situação, tornando o enfrentamento da crise sanitária ainda mais desafiador.

Em uma entrevista a emissoras de rádio, Luciana Santos ressaltou a importância de investir no complexo industrial da saúde para reduzir a dependência externa. O país retomou os investimentos nesse setor, incluindo a produção e distribuição de equipamentos, medicamentos e pesquisas clínicas. A produção das vacinas Coronavac e Astrazeneca, em parceria com o Butantan e a Fiocruz, mostrou a capacidade do Brasil de inovar e se tornar autossuficiente.

A ministra destacou o papel da Hemobrás, empresa estatal dedicada à produção de medicamentos hemoderivados para o SUS. Com a produção do medicamento Fator VIII recombinante, a Hemobrás contribuirá para a redução do déficit na balança comercial. Luciana ressaltou a importância dos investimentos na área de equipamentos e destacou a possibilidade de o Brasil se tornar autossuficiente na produção de novos medicamentos.

Para alcançar a meta de produção de 90% dos insumos no país, é fundamental continuar os investimentos no setor da saúde. Com um sistema robusto e apoio financeiro, o Brasil poderá criar uma cadeia produtiva sólida e avançar na produção de equipamentos e medicamentos de forma independente. O caminho para a autossuficiência na saúde está sendo trilhado, e os investimentos são essenciais para garantir a segurança e a soberania do sistema de saúde nacional.

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