Durante um discurso na abertura da sessão da tarde, Barroso abordou a controvérsia gerada pelas matérias jornalísticas que questionaram a presença dos ministros em eventos privados, geralmente com despesas custeadas por empresários. O presidente do STF defendeu que a participação nessas iniciativas não influencia as decisões proferidas pelo tribunal.
Barroso enfatizou que a presença dos ministros em eventos não gera devedor nenhum, mas sim credor de esforços para contribuir com discussões relevantes. Ele ressaltou a transparência do STF, mencionando que todas as deliberações são públicas e que o tribunal possui um Portal da Transparência com todas as despesas detalhadas.
Ao afirmar que nenhum outro tribunal do mundo é tão transparente quanto o STF, Barroso destacou a importância de realizar as atividades judiciais de forma aberta e acessível ao público. Ele reforçou que as decisões são tomadas em plena visão do público, sem salas secretas ou decisões tomadas de forma obscura.
Em relação às críticas sobre a ética das participações em eventos com empresários, Barroso enfatizou que se trata de um equívoco e que as discussões em congressos são oportunidades de enriquecimento e aprendizado, sem comprometer a imparcialidade dos ministros. Sua resposta busca dissipar preocupações e reiterar a integridade do STF em suas atividades e decisões.