Os manifestantes anti-imigração se concentraram perto da residência oficial do primeiro-ministro em Downing Street, na capital britânica. Gritavam palavras de ordem como “salvem as nossas crianças” e “queremos o nosso país de volta”. A situação se agravou quando um carro de polícia foi incendiado em Hartlepool, depois de uma multidão atacar os policiais com garrafas de vidro e ovos. Oito pessoas foram presas nesse incidente.
Em Manchester, um grande protesto ocorreu próximo ao hotel Holiday Inn, na Oldham Road, onde cerca de 40 pessoas, incluindo homens e crianças, utilizavam balaclavas ou gorros. O jornal local afirmou que a manifestação tinha como alvo os requerentes de asilo atualmente alojados no hotel.
Em Londres, os protestos envolvendo manifestantes de extrema-direita se tornaram mais violentos, com confrontos com a polícia nas proximidades do Parlamento e da residência do primeiro-ministro. Lata de cerveja, garrafas de vidro e sinalizadores de fumaça foram arremessados contra as autoridades, resultando em mais de 100 detenções por desordem violenta, agressão a um trabalhador de emergência e violação das condições de protesto.
O primeiro-ministro, Keir Starmer, se reunirá com a polícia para oferecer total apoio após os incidentes de violência extrema e desordem pública. As autoridades afirmam que os protestos foram desencadeados por informações falsas nas redes sociais sobre o suspeito do ataque a facas em Southport. O caso continua sob investigação, com o suspeito, um adolescente de 17 anos, aguardando julgamento.
A violência nas ruas britânicas reflete a tensão social e política que o país enfrenta, com a população buscando justiça e segurança diante de tragédias como o esfaqueamento em Southport. A polícia está empenhada em garantir a segurança e a ordem pública, enquanto o governo se esforça para conter a violência e promover a justiça.
