O incidente ocorreu na madrugada dos dias 28 e 29 de julho na rua Jequitibá, no Jardim Monte Alegre, onde o baile funk estava acontecendo. Segundo relatos da prefeitura, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada após moradores reclamarem do barulho. No momento da intervenção, houve arremesso de pedras e objetos pelos frequentadores, gerando um cenário de confronto e tensão.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram a confusão que se instalou no local, com o uso de gás lacrimogêneo e correria entre os presentes. A prefeitura alegou que a GCM utilizou apenas armas de munição não letal durante a ação, porém a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que duas pessoas foram atingidas por disparos de armas de fogo. Além do adolescente que veio a óbito, um homem de 25 anos também foi ferido, sendo que a origem dos tiros ainda não foi esclarecida.
Os detalhes do ocorrido estão sendo apurados pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos, que investiga o caso inicialmente como lesão corporal e tentativa de homicídio. A SSP informou que estão sendo analisadas as imagens do evento e realizadas diligências para esclarecer os fatos. Até o momento, não foram divulgados os nomes das vítimas.
Este triste acontecimento traz à tona lembranças de eventos anteriores, como o Massacre de Paraisópolis em dezembro de 2019, no qual nove jovens perderam a vida em um baile funk na comunidade da zona sul de São Paulo. A violência em eventos populares tem sido recorrente, despertando a necessidade urgente de repensar as práticas de segurança e intervenção em situações desse natureza.
