Para os anos seguintes, as projeções também aumentaram, com a expectativa de que a inflação atinja 3,98% em 2025, 3,6% em 2026 e 3,5% em 2027. Mesmo ultrapassando a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2024, com a inflação em 3%, mas ainda dentro da margem de tolerância que vai até 4,5%, a expectativa é que a situação se estabilize nos próximos anos.
A partir de 2025, o CMN adotará o sistema de meta contínua, o que elimina a necessidade de definir uma meta de inflação anualmente. Em junho, foi estabelecido que a meta contínua é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Essas projeções são fundamentais para as decisões do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano. O Copom manteve essa taxa na última reunião para controlar a inflação e manter a economia estável em um cenário de incertezas econômicas externas.
Além disso, as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para a cotação do dólar também são importantes indicadores que estão sendo monitorados pelo mercado financeiro. Com expectativas de crescimento econômico e estabilidade da moeda estrangeira, os próximos anos prometem desafios e oportunidades para a economia brasileira.