O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, destacou que as ações dos líderes opositores podem configurar crimes como “usurpação de funções, disseminação de informações falsas para causar agitação, instigação à desobediência das leis, instigação à insurreição e conspiração”. Além disso, o MP venezuelano ressaltou que os opositores proclamaram um vencedor nas eleições presidenciais de forma ilegítima, desrespeitando as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional Eleitoral.
Em meio a esse contexto de conflito político, Edmundo e Corina afirmam ter divulgado mais de 80% das atas eleitorais na internet para comprovar a vitória de Edmundo González. No entanto, o governo venezuelano acusa a oposição de falsificar mais de 9,4 mil atas publicadas na internet, o que tem gerado tensões e protestos no país. Os confrontos já resultaram na morte de 11 manifestantes, segundo informações de uma organização não governamental venezuelana.
Diante das acusações mútuas e da falta de consenso sobre os resultados eleitorais, o Tribunal Supremo de Justiça iniciou uma investigação e solicitou ao Conselho Nacional Eleitoral as atas das mesas de votação para averiguar a situação. Enquanto as investigações continuam em andamento, a população venezuelana aguarda por respostas claras e transparentes sobre a legitimidade do processo eleitoral e o resultado das eleições presidenciais no país.