A declaração de emergência havia sido feita no dia 19 de julho, com validade inicial de 90 dias, para permitir a implementação de medidas de vigilância epidemiológica e ações para erradicação do foco da doença. A determinação do fim do estado de emergência foi baseada na ausência de novos casos com sintomas de doenças respiratórias e nervosas na região, indicando a normalidade sanitária no estado.
O Mapa restringiu a exportação de produtos avícolas e material genético apenas na região próxima de 10 quilômetros do foco da doença. Além disso, procedimentos especiais de fiscalização foram mantidos para produtos destinados ao mercado doméstico, podendo incluir a necessidade de termoprocessamento antes da comercialização.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Marcelo Mota, destacou a importância da avaliação da condição epidemiológica e a ausência de novos casos suspeitos para a evolução positiva da situação. Mota ressaltou a atuação transparente das equipes de defesa agropecuária, tanto federal quanto estadual, que foram fundamentais para resolver o caso de forma rápida e eficiente.
No dia 17 de julho, foi confirmado o diagnóstico positivo para a doença de Newcastle no município de Anta Gorda (RS), com análise realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da doença. A conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção do foco foi notificada à OMSA em 26 de julho, seguida pelos resultados das ações de vigilância na área em 31 de julho, que não detectaram novos casos suspeitos.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância da prontidão e do empenho das equipes de defesa agropecuária no rápido controle da situação, visando garantir a segurança do sistema de defesa agropecuária no país e tranquilizar países importadores sobre a qualidade dos produtos brasileiros.
