Os números apontam que as exportações brasileiras atingiram um recorde no mês, totalizando US$ 30,9 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelas exportações agrícolas, destacando-se a soja e o café, pela indústria extrativa com o minério de ferro e pela indústria de transformação, em especial os açúcares, carne bovina e aço. Por outro lado, as importações também aumentaram em relação ao mesmo período do ano anterior, sobretudo de bens de capital, resultando em uma corrente comercial de aproximadamente US$ 54,2 bilhões.
No acumulado do ano, o Brasil alcançou US$ 198,2 bilhões em exportações, representando um crescimento de 2,4% em relação aos sete primeiros meses de 2023. Já as importações totalizaram US$ 148,6 bilhões, um aumento de 5,6% nesse mesmo período.
Quanto aos destinos das exportações, os principais destaques foram a União Europeia, China e Estados Unidos, que apresentaram expansões de 20%, 16,3% e 15,3%, respectivamente. No entanto, devido à crise econômica na Argentina, as vendas para o país vizinho continuaram em queda no último mês.
O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou que 2024 tem sido marcado por uma exportação mais estável em comparação com o ano anterior. Segundo ele, o crescimento das exportações brasileiras neste ano está sendo impulsionado pelo volume, enquanto os preços estão em queda. A previsão é de encerrar o ano com um aumento de 1,7% nas exportações do país.