A ministra enfatizou que o momento é de alerta, mas não de alarme. O Comitê de Operação de Emergência envolverá o Ministério da Saúde, a Anvisa, conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. Entre as medidas que devem ser adotadas estão a aquisição de testes de diagnóstico, alertas para viajantes e a atualização do plano de contingências. No entanto, por enquanto, não há previsão de vacinação em massa.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até agora em 2024 foram notificados 709 casos de mpox no Brasil, com 16 óbitos. A avaliação da pasta é que o risco de uma nova onda da doença no país é baixo. Globalmente, os casos de mpox em 2024 já superam o total registrado em 2023, somando mais de 14 mil casos e 524 mortes.
A mpox é uma doença viral zoonótica, com transmissão para humanos por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas contaminadas e materiais infectados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, entre outros. As lesões podem variar de algumas a milhares e se concentrar em várias partes do corpo.
É importante ressaltar que a situação exige cuidados e atenção por parte das autoridades e da população, para evitar a disseminação da doença e proteger a saúde pública. A criação do Comitê de Operação de Emergência é uma medida importante para combater a mpox e garantir a segurança da população brasileira.