Nos últimos dias, a cidade de Penedo foi palco de uma controvérsia que ganhou repercussão nas mídias sociais e veículos de comunicação locais. O capitão da Polícia Militar, Djalma Pereira, tornou-se o centro das atenções após ser acusado de ter divulgado informações sobre uma operação de Lei Seca em um grupo de WhatsApp. No entanto, ao aprofundar-se nos detalhes do caso, fica evidente que as acusações carecem de fundamento e podem ser fruto de uma tentativa de difamar um agente público respeitado.
Durante a semana passada capitão da PM Djalma Pereira, que também tem formação em jornalismo, esclareceu que não reside em Alagoas e que sua participação no grupo de WhatsApp foi apenas uma brincadeira entre amigos. “Não fui eu que informei sobre a localização da blitz. A informação foi divulgada por outros e eu apenas encaminhei depois da blitz já encerrada”, afirmou o capitão. O que começou como um comentário despretensioso entre colegas acabou sendo distorcido e amplificado, com o objetivo de manchar a reputação do oficial, fatos que estão sendo comprovados reiteradamente durante os dias de quinta feira na rádio farol da cidade de Penedo, onde o irmão do candidato a prefeito, Marcus Beltrão, faz um programa onde divulga fake news e atacando os adversários e pessoas que não compactuam com as posições políticas do grupo do Március Beltrão.
Outro ponto importante ressaltado por Pereira é o fato de que ele não tem qualquer vínculo com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPRv) ou com operações de fiscalização de trânsito, atuando, na verdade, em outra unidade. Esse detalhe, que poderia ter sido facilmente verificado antes da disseminação das acusações, reforça ainda mais a inconsistência das alegações feitas contra ele.
A situação levanta questionamentos sobre as motivações por trás das acusações. Para muitos, os ataques contra o capitão têm todas as características de uma perseguição política. Em situações como essa, é comum que figuras públicas sejam alvo de campanhas difamatórias com o objetivo de minar sua credibilidade e desviar a atenção de questões mais urgentes. Por este motivo, o capitão acabou lavrando um BO por calúnia e difamação, para que o radialista Marcus Beltrão possa pagar pelos crimes cometidos no uso da concessão pública da rádio de Penedo. O destempero do suposto radialista é latente usando os microfones, aparentando até estar com problemas de ordem psiquiátrica. O descontrole é total, coisa já percebida pela população da cidade de Penedo.
O caso também chama a atenção para o papel da mídia na propagação de informações sem a devida apuração. A utilização de um site de notícias para divulgar uma narrativa distorcida é uma prática perigosa e antiética que prejudica a população e compromete a credibilidade das instituições públicas.